136 médicos internos, 36 da Formação Específica (IFE) e 100 do Ano Comum (IAC), escolheram os Hospitais públicos algarvios, do Centro Hospitalar do Algarve (CHA), para realizarem a sua formação e darem início à carreira profissional, já a partir de dia 2 de Janeiro.
No que respeita aos internos da Formacão Específica, a distribuição nas especialidades é a seguinte: Anatomia Patológica (1), Anestesiologia (2), Cardiologia (1), Gastrenterologia (1), Ginecologia/Obstetrícia (1) Medicina Física e de Reabilitação (2), Medicina Intensiva (2), Medicina Interna (10), Nefrologia (1), Neurologia (1), Oncologia Médica (3), Patologia Clínica (2), Pediatria Médica (2), Pneumologia (1), Psiquiatria (3), Radiologia (2) e Urologia (1).
Quanto aos internos do Ano Comum, apesar de praticarem uma medicina tutelada, vão ser colocados em diferentes especialidades nas unidades de Faro e Portimão, de forma a poderem contactar e dar o seu apoio em diversos contextos clínicos, «aprofundando assim os seus conhecimentos», diz o CHA.
A sessão de acolhimento destes médicos vai dar-se a partir das 9h00 de dia 2, através de uma sessão de videoconferência, em direto entre os auditórios dos Hospitais de Faro e Portimão, onde estarão presentes todos os membros do Conselho de Administração.
O programa de receção, que se estende por dois dias, tem como principal objetivo, explica o CHA, «integrar os novos internos na dinâmica do Centro Hospitalar do Algarve».
Assim, ao longo do programa de integração que decorre em ambas as unidades, vários serviços transversais e de apoio aos novos profissionais do Centro Hospitalar vão dar-se a conhecer aos médicos internos, apresentando-lhes a sua atividade e agilizando os processos de integração na instituição.
Para Joaquim Ramalho, presidente do Conselho de Administração do CHA, «a receção dos médicos internos é sempre um momento importante, pois, para além de demonstrar a capacidade e dinâmica formativa dos vários serviços e especialidades clínicas nas respetivas unidades hospitalares, constitui, simultaneamente, uma oportunidade para captar o interesse dos jovens médicos para se fixarem na região ao serviço dos hospitais públicos».
«A formação é a garantia da continuidade das instituições não só pela renovação que proporciona mas também porque é na relação mestre-discípulo que se reforçam e se transmitem os valores que garantem a perpetuidade das instituições para além das pessoas que as integraram», conclui.