Cerca de um em cada dez portugueses tenciona fazer férias fora do local de residência neste Natal ou Fim de Ano. O mais recente estudo do Observador Cetelem, que analisou as intenções de consumo dos portugueses para o Natal de 2014, revela ainda que os portugueses que vão passar férias fora de casa pensam gastar, em média, cerca de 170€ (sem contar com prendas e consoada).
Face ao ano passado, são menos os portugueses que apontam a falta de disponibilidade financeira como motivo para não fazer férias fora de casa este Natal.
Em 2013, 49% dos consumidores confessavam não fazer férias por questões económicas, valor que desceu agora para os 33%.
Quanto aos portugueses que assumem fazer férias neste Natal, os motivos variam: 9% vão fazer férias para encontrar a família, enquanto 2% tencionam fazê-lo como uma forma de lazer, para viajar e passear.
São os indivíduos mais jovens, entre os 25 e os 34 anos, os que mais admitem fazer férias para viajar e passear (4%). Já os inquiridos entre os 35 e os 44 anos são os consumidores que mais saem de casa para encontrar a família (15%).
Na faixa etária dos 45-54 anos é onde se encontram mais indivíduos que afirmam não poder ir de férias nesta época por falta de disponibilidade financeira (43%).
O estudo revela também que os consumidores mais velhos, entre os 55 e os 65 anos, são quem mais tenciona gastar nas férias de Natal (274€), sem contar com os presentes e a consoada. Já os indivíduos entre os 45 e os 54 anos pretendem gastar apenas 73€.
Geograficamente, é no Sul que se encontram mais consumidores sem meios financeiros para fazer férias fora de casa neste Natal ou no Fim de Ano (45%).
É também nesta região que o gasto médio percecionado para aqueles que tencionam fazer férias é menor: apenas 75€. Já os indivíduos do Porto e região Norte dispõem de 300€ e 211€ respetivamente.
Este estudo foi desenvolvido em colaboração com a Nielsen, tendo sido realizados 600 inquéritos, a indivíduos de Portugal continental, de ambos os sexos, com idades entre os 18 e os 65 anos, entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro de 2014. O erro máximo é de +4.0 para um intervalo de confiança de 95%.