Os arquitetos Luís Matos e Armando Guerreiro são os proponentes algarvios à assembleia de delegados da Lista A, candidata aos Órgãos Nacionais da Ordem dos Arquitetos, encabeçado pelo arquiteto José Manuel Pedreirinho.
Luís Matos exerce funções no funcionalismo publico na Câmara Municipal de Monchique e dirige há vários anos a associação Teia D’Impulsos. Armando Guerreiro exerce funções no setor privado no Sotavento Algarvio.
Aceitaram o desafio por estarem integrados numa equipa trabalhadora e ao serviço da classe, que já demonstrou as suas capacidades, como são exemplo as novas instalações da secção Norte da Ordem dos Arquitetos, executadas no triénio 2014 – 2016.
As eleições para o triénio 2017-2019 estão marcadas para o próximo dia 20 de Janeiro.
O programa da Lista A:
Temos um rumo para a Ordem.
Uma Ordem dos Arquitetos mais aberta, mais inclusiva, mais social, mais dialogante e mais atenta às preocupações dos arquitetos e da arquitetura. Uma Ordem mais diversa e mais perto dos seus membros.
Candidatamo-nos porque queremos uma Ordem coesa, dinâmica e afirmativa, capaz de transformar o alheamento em participação. Queremos uma casa de todos os arquitetos. Queremos uma Ordem para todos e todas.
Apresentamos uma Candidatura Conjunta a todos os órgãos sociais: uma Equipa orientada por um programa concreto de ações e focada numa visão plural para a Ordem:
UM só RUMO, UMA única ORDEM.
Só desta forma é possível congregar os esforços necessários que assegurem condições de UMA mudança global seguindo um rumo de concretização de medidas com real impacto na vida dos arquitetos.
Queremos alargar e enriquecer um trabalho já iniciado. Pretendemos alterar hábitos e acabar com os circuitos fechados, que têm caracterizado uma certa visão da Ordem.
Queremos iniciar um novo ciclo onde a Ordem é a casa de todos os arquitectos na diversidade dos seus membros.
Temos o objectivo de construir uma Ordem ao serviço dos ARQUITETOS e da SOCIEDADE.
Este objectivo será alcançado de acordo com os seguintes princípios programáticos e de atuação, que permitirão a transformação da nossa Ordem:
A. OS ARQUITETOS
Inclusão e Solidariedade. Proximidade e Diversidade.
Queremos criar e alargar mecanismos que incrementem a participação dos membros e a coesão, que apoiem e acolham todos os Arquitetos, independentemente de onde e como exerçam a profissão. Pretendemos uma política sustentada e transversal de apoio ao membro. Queremos alterar a perceção difusa de ser membro da Ordem como uma fatalidade inerente à profissão, e garantir que coletivamente podemos transformar a nossa classe num corpo mais solidário, forte e coeso.
B. SOCIEDADE
Ação Política. Defender a Profissão.
Os desafios da profissão não se compadecem com a postura passiva e/ou meramente reativa que tem conduzido a uma degradação da atividade e que se limita a iniciativas que apenas encontram audiência entre os seus pares.
Queremos uma Ordem de ação, que lidere e estabeleça a agenda política e a discussão dos temas fundamentais para a profissão. Uma Ordem que valorize o papel do Arquiteto na Sociedade. Uma Ordem ativa e rigorosa, que garanta os direitos e a dignidade profissional dos membros, que crie mecanismos que permitam combater a concorrência desleal num mercado desregulado.
C. ARQUITETURA
Estratégia dinâmica de médio prazo.
A Ordem dos Arquitetos tem de delinear e implementar uma estratégia de médio e longo prazo para o nosso sector, que garanta a viabilidade económica da nossa profissão e oriente os esforços de internacionalização, que defina um Rumo e um Horizonte para os Arquitetos e para a Arquitetura Portuguesa. Não podemos mais desperdiçar recursos em iniciativas casuísticas, descontinuadas, de curto prazo, que apenas se limitam a observar uma realidade crescentemente desfavorável para a profissão. É dever da Ordem ser catalisador da mudança, e promovê-la.
FAZER, MUDAR, APROXIMAR
O que nos distingue é a capacidade de fazer, executar, cumprir as nossas promessas e objetivos.
As ideias e os programas que não sejam substanciados em ações concretas, sustentáveis e implementadas não passarão de palavras vãs.
A atuação e experiência desta Candidatura é garantia de que este programa, efetivamente é um compromisso que nos levará a UM RUMO de mudança, a UMA ORDEM mais forte, ao serviço de todos os Arquitectos.
Somos uma Equipa de trabalho e de serviço.
A Ordem terá de dar um salto qualitativo para se situar ao nível do que a profissão de Arquiteto reclama no nosso país, no presente e no futuro próximo.
Combatendo a opacidade de procedimentos, a tecnocracia e a burocracia, o tráfego de influências e a competição económica selvagem, sem valores e sem regras.
Sabemos que será cada vez mais difícil encontrar soluções que nos protejam enquanto profissionais.