As candidaturas para médicos especialistas que queiram trabalhar no Algarve durante o Verão, para fazer face ao pico de afluência de turistas, já estão abertas. Um despacho publicado em Diário da República na quarta-feira, dia 7 de Junho, convida os clínicos de todo o país a fixar-se até 30 de setembro na região algarvia, ao abrigo do modelo excecional de mobilidade de pessoal médico.
Segundo a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, são bem-vindos médicos de todas as especialidades, mas será dada preferência à Medicina Geral e Familiar (ARS Algarve/ ACES Barlavento; Sotavento; Central), à Anestesiologia, Ortopedia, Ginecologia/Obstetrícia, Pediatria, Medicina Interna, Cirurgia Geral, Nefrologia e Oncologia Médica (Centro Hospitalar do Algarve – unidades de Faro, Portimão). Nas demais especialidades, a aceitação do regime de mobilidade está sujeita à «avaliação das necessidades supervenientes».
«Com esta medida, o Ministério da Saúde pretende reforçar, durante o período estival de 2017, a assistência médica da região do Algarve, sem, no entanto, comprometer o regular e normal funcionamento dos demais serviços e estabelecimentos de saúde. Este modelo de mobilidade agiliza o procedimento de colocação de médicos especialistas, em particular em situações em que se revelem indispensáveis para a adequada cobertura de cuidados, assegurar a constituição de escalas de urgência e aumentar a assistência médica, recorrendo à mobilidade, nomeadamente à mobilidade parcial prevista na lei, assegurando desta forma o número de médicos indispensáveis para a prestação de cuidados de saúde com qualidade», enquadrou a ARS do Algarve.
Os médicos que voluntariamente quiserem aderir ao regime «Reforço à Assistência Médica no Algarve durante o período de verão» podem apresentar a sua candidatura, mediante o preenchimento do formulário disponível no site da ARS do Algarve. Este documento deverá ser remetido para o email ramadv@arsalgarve.min-saude.pt, depois de preenchido.
«O formulário deverá ser preenchido manualmente, datado, assinado pelo candidato e enviado, conforme o indicado no respetivo despacho», segundo a ARS algarvia.
Segundo a entidade responsável pela gestão do Serviço Nacional de Saúde do Algarve, «as candidaturas dispensam o acordo do órgão ou serviço de origem e conferem ao médico o direito ao pagamento das ajudas de custo e eventuais despesas de transporte».