As unidades de saúde do Algarve «têm disponíveis todas as vacinas que integram o Plano Nacional de Vacinação (PNV)». A Administração Regional de Saúde do Algarve garantiu ao Sul Informação que «o processo de aquisição e a respetiva distribuição pelas unidades de saúde da região das vacinas, nomeadamente, da vacina tetravalente bacteriana DTPA+ Hib, ficou concluído esta sexta-feira de manhã».
No início da semana o deputado do PSD eleito pelo Algarve Cristóvão Norte denunciou que esta vacina, que protege contra a difteria, o tétano, a tosse convulsa e a meningite e deve ser dada a crianças até um ano, estava em falta «há várias semanas», no Algarve.
Na altura, a ARS do Algarve, contactada pelo nosso jornal, disse que a compra desta vacina é feita a nível central pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e apontava para «o final desta semana» a reposição dos stocks.
Também hoje, dia 7 de Abril, a Direção Geral de Saúde (DGS) veio a público garantir que «não existe rotura de vacinas a nível nacional», acrescentando que «na eventualidade de, transitoriamente, poder não estar disponível a Vacina Tetravalente (contra difteria, tétano, tosse convulsa e poliomielite), recomendada aos 5 anos de idade, as crianças podem ser imunizadas com a Pentavalente DTPaHibVIP».
A ARS do Algarve não se pronunciou sobre a garantia dada pela DGS de que há alternativas à vacina tetravalente nem sobre se esta outra vacina está disponível no Algarve, salientando apenas que, «neste momento», nenhuma vacina do PNV está em falta.
Por outro lado salientou que «este problema tem afetado não só a região do Algarve mas de forma transversal todo o território nacional, por dificuldades relacionadas com a produção e fornecimento de algumas vacinas a nível mundial».
«De acordo com as orientações do Departamento de Saúde Pública da ARS Algarve, as crianças que eventualmente não tenham ainda sido vacinadas serão contactadas pela respetiva unidade de saúde. Os cuidadores poderão sempre contactar a sua unidade de saúde para obter mais informação ou poderão dirigir-se voluntariamente aos serviços (particularmente pais de crianças mais novas, 12-24 meses)», concluiu a ARS algarvia.