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Cinco grupos que lutam contra a prospeção e exploração de hidrocarbonetos no Algarve e Baixo Alentejo querem saber porque não foram tidas em conta as mais de 42 mil posições contra o furo de Aljezur pela concessionária Galp/Eni, na sequência do processo de consulta pública que foi promovido.

Os membros do Movimento Algarve Livre de Petróleo (MALP), Stop Petróleo Vila do Bispo, Alentejo Litoral Pelo Ambiente, Climáximo e Tavira em Transição escreceram uma carta conjunta ao secretário de Estado da Energia e à Direcção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) para para pedir esclarecimentos sobre «os fundamentos da decisão da consulta pública de que resultou a autorização do furo».

Os ativistas dizem não se conformar «com a ausência de escrutínio sobre a decisão desta consulta pública, em que foi ignorada a participação devidamente argumentada de 42295 cidadãos que se manifestaram contra a prospecção de petróleo na costa Algarvia e Alentejana e em que apenas quatro cidadãos/entidades se manifestaram a favor».

Na carta, os cinco grupos anti-petróleo perguntam ao Gpverno e a DGRM se já foram analisados os argumentos e as objecções à propecção de petróleo ao largo de Aljezur, se foi produzido algum documento de análise às mais de 40 mil objeções que foram apresentadas e quias o argumento apresentado «para que mais de 42 mil objecções tenham sido ignoradas e tenha sido emitida uma licença TUPEM com apenas quatro participações favoráveis à realização de uma sondagem de pesquisa ao largo de Aljezur».

Numa nota de imprensa,o Movimento Algarve Livre de Petróleo defendeu que «estamos perante uma grosseira violação da democracia e das regras de transparência da Administração Pública que não podem passar sem escrutínio público, político e jornalístico, uma vez que o dever de transparência dos organismos do Estado implica que o Estado publique os relatórios onde fundamenta as suas decisões».

Os ativistas anti-exploração de Petróleo no Algarve e Alentejo vão aproveitar a vinda a Faro do Presidente da República e do Ministro da Economia, no dia 18 de Março, para se manifestar e lhes fazer chegar «as suas preocupações com a falta de transparência democrática em que esta consulta pública está envolvida assim como a sua exigência para que se pare de uma vez por todas a entrega pelo poder político às petrolíferas da costa do Algarve e do Alentejo».

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