A Base de Apoio Logístico (BAL) de Quarteira, que será uma das maiores do país, vai estar pronta a tempo do Verão de 2018. Jorge Gomes, secretário de Estado da Administração Interna, visitou esta quinta-feira as obras desta infraestrutura com capacidade para acolher 120 operacionais da Proteção Civil e do GIPS da GNR.
Esta obra, que arrancou no passado mês de Outubro, nasce de um protocolo entre o Ministério da Administração Interna e Município de Loulé.
A infraestrutura vai servir de base para todo o equipamento necessário para a atuação da Proteção Civil, nomeadamente em situações de catástrofe. A Câmara de Loulé explica que «caso haja necessidade» poderá haver «o destacamento de operacionais até porque reúne todas as condições para alojamento, alimentação, espaços administrativos (gestão e comunicações), armazenamento de equipamentos, abastecimento (exterior) e parqueamento de veículos».
Também neste local ficarão instalados, em permanência, 30 operacionais do GIPS da GNR. Segundo explica a autarquia louletana, «além da proteção e socorro, estes homens e mulheres têm igualmente a sua função policial e de investigação criminal». Por isso, Jorge Gomes, na visita «sublinhou o facto de este equipamento ser extremamente importante também para a “segurança dos cidadãos”».
A Câmara de Loulé acrescenta que , «além das situações de crise, caso o Comando Nacional assim o entenda, os operacionais poderão pré posicionar-se nesta BAL, como é o caso do período que antecede a época dos incêndios, por exemplo».
De acordo com o presidente da Câmara Vítor Aleixo «a centralidade e as boas acessibilidades do concelho, nomeadamente a proximidade da Via do Infante», foram determinantes para a escolha da localização da BAL que irá servir o Algarve e o Sul do país.
Referindo-se às valências do equipamento, o autarca sublinhou, durante a visita, a mais-valia para Quarteira já que irá «aumentar o sentimento de segurança das pessoas residentes, mas também dos muitos turistas que irão circular nesta freguesia».
A obra tem um custo estimado de 1,3 milhões de euros, financiados pelo Ministério (através de fundos comunitários) e pela autarquia.
A Câmara de Loulé recorda que esta empreitada foi retomada seis anos após a construção ter colapsado e o reinício da obra foi moroso.
«Não foi fácil selecionarmos o uso que iríamos dar o edifício. Foi um processo muito difícil do ponto de vista administrativo, que consumiu muito tempo, e que levou a um atraso de cerca de um ano em relação às intenções iniciais. Mas o mais importante agora será a reabilitação de um edifício que estava em ruína, dando-lhe um uso nobre», explicou Vítor Aleixo.
Veja aqui as fotos da visita: