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Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro, alertou hoje para a «gritante falta de lares residenciais» para portadores de deficiência física e mental, na abertura do Congresso Internacional da Pessoa com Deficiência, que está a decorrer, até amanhã, no Grande Auditório da Universidade do Algarve.

«O único verdadeiro lar residencial adaptado no Algarve é o da APPC Faro, que dá resposta a 20 cidadãos apenas. E isso é exíguo face às necessidades do concelho e da região», disse Rogério Bacalhau.

Na cerimónia era esperada a presença da secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, mas Ana Sofia Antunes não compareceu devido a razões pessoais.

Ainda assim, o autarca farense não deixou de evidenciar a falta de respostas na região, fazendo mesmo «um clamor pelos direitos desta população que agoniza na sua circunstância física e mental, em condições tantas vezes deploráveis».

Para o edil, «uma comunidade, por mais que cresça e se modernize, nunca será verdadeiramente
desenvolvida enquanto não souber dar resposta às necessidades específicas de quem sofre no
desamparo. E a necessidade de mais lares para pessoas com deficiência no Algarve é evidente»,
sentenciou.

A sessão de abertura contou, além de Rogério Bacalhau, com as presenças de Ana de Freitas, vice-reitora da UAlg, Margarida Flores, diretora distrital da Segurança Social, Paulo Morgado,
presidente da ARS, Madalena Feu, delegada regional do IEFP, Francisco Marques, delegado
regional da DGEST e de Carlos Rodrigues, presidente da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral de Faro.

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