Mais de meia centena de doentes, em mais de 600 sessões, já foram tratados na Câmara Hiperbárica instalada há um ano no Hospital Particular de Alvor, a única em todo o Algarve.
Fonte daquele grupo hospitalar privado disse ao Sul Informação que «os casos mais frequentes foram feridas complicadas, nomeadamente as do pé diabético, surdez súbita e acidentes de descompressão».
O Departamento de Medicina Hiperbárica foi inaugurado no Hospital Particular de Alvor há um ano. O serviço já atendeu muitos e variados doentes: acidentados de descompressão por mergulho, doentes diabéticos e as suas complicadas feridas, condições súbitas de surdez ou de cegueira, intoxicações por monóxido de carbono, entre outras.
A Medicina Hiperbárica utiliza o oxigénio puro em ambiente hiperbárico como terapia, ou seja, o oxigénio é administrado a uma pressão superior à pressão do nível do mar, sendo o tratamento realizado num equipamento especial chamado câmara hiperbárica.
Este aumento de oxigénio nos tecidos favorece todos os processos da cicatrização, sobretudo em tecidos hipóxicos, como é o caso das úlceras diabéticas.
A câmara, a única existente a sul de Lisboa, é do tipo “multi-place” com capacidade para sete pacientes simultaneamente.
A pensar nos casos mais críticos, encontra-se equipada com um ventilador e um sistema de monitorização de sinais vitais, similares aos que se encontram em unidades de cuidados intensivos.
Por outro lado, a câmara possui também um sistema de ar condicionado e um sistema de entretenimento vídeo e rádio, tornando o tratamento numa experiência agradável.