Cerca de 60% da população da União Europeia utiliza a internet por razões profissionais e pessoais. Os dados são do Eurobarómetro que produziu um relatório sobre a utilização da internet pelos cidadãos europeus, aquando do lançamento do Centro Europeu da Cibercriminalidade, este mês na Holanda.
O relatório, que espelha os hábitos e os receios dos utilizadores na internet em todos os Estados membros, mostra que o medo de encontrar, acidentalmente, pornografia infantil é o mais comum (com 51%). Segue-se o receio de se ser vítima de fraude online (49%) e o receio de estratagemas através de emails (48%).
Em termos de utilizadores, Portugal encontra-se no fim da tabela, com apenas 58% dos Portugueses a aceder à internet. E dentro do grupo, já restrito, de utilizadores portugueses, 24% diz sentir-se mal informado acerca dos perigos online que pode encontrar.
A criação de um Centro Europeu da Cibercriminalidade Europeia – inaugurado a 11 de janeiro na sede da Europol, em Haia, nos Países Baixos – faz parte de uma série de medidas da Comissão Europeia destinadas a informar e a proteger os cidadãos contra a prática de crimes na Internet.