D. João Marcos, que já era bispo coadjutor desde 2014, assumiu esta quinta-feira a cátedra de Bispo da Diocese de Beja, após a passagem de testemunho por D. António Vitalino, no seu 75º aniversário.
Em entrevista ao semanário «Ecclesia», o novo bispo traçou como meta na diocese a renovação da vida cristã, com base na dinamização das comunidades e na busca de vocações.
D. João Marcos sucedeu esta quinta-feira a D. António Vitalino como bispo da Diocese de Beja, depois do Papa Francisco ter aceitado a renúncia deste último no dia em que completou 75 anos de idade. D. António Vitalino foi responsável pela Diocese de Beja durante 17 anos, desde 1999.
O novo bispo de Beja, de 67 anos, exercia até agora a missão de coadjutor, para a qual foi nomeado pelo Papa Francisco a 10 de Outubro de 2014.
Em relação ao seu antecessor, D. João Marcos deixa, na sua entrevista ao semanário «Ecclesia», “uma mensagem de muita gratidão” pelo “acolhimento” que lhe fez e pela “paciência” que teve consigo ao longo destes dois anos.
D. João Marcos é natural da Diocese da Guarda, frequentou os seminários do Patriarcado de Lisboa, sendo ordenado sacerdote a 23 de Junho de 1974 por D. António Ribeiro; a ordenação episcopal aconteceu a 23 de Novembro de 2014, sob a presidência de D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca.
Seguiu depois como bispo coadjutor para a Diocese de Beja, a pedido de D. António Vitalino, que em diversas ocasiões se manifestou sobre a necessidade de contar com um bispo coadjutor a quem pudesse confiar a sua missão quando atingisse os 75 anos.
Um bispo coadjutor é nomeado por iniciativa da Santa Sé e, ao contrário dos bispos auxiliares, goza do direito de suceder ao bispo diocesano quando este cessa as suas funções.
A mudança aconteceu portanto de forma automática, de acordo com o cânone 409 do Código de Direito Canónico.