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Pescador lúdico na Costa Vicentina_Foto de Martyna Mazurek

O período de defeso da espécie sargo na área do Parque Natural da Costa Vicentina e Sudoeste alentejano (PNCVSA) tem os dias contados. A revogação desta proibição temporária à pesca lúdica vai ser publicada em Diário da República «assim que possível», garantiu o secretário de Estado das Pescas José Apolinário, numa reunião que manteve com as Comissões de Pescadores da Costa Portuguesa, em Aljezur.

José Apolinário e Célia Ramos, secretária de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território, reuniram-se com as comissões que representam os pescadores lúdicos, presidentes de Câmara da Costa Vicentina e dirigentes do Instituto de Conservação da Natureza Florestas (INCF), na passada semana. Também estiveram no encontro deputados à Assembleia da República.

Um primeiro esboço da portaria que irá ser publicada em breve, à qual o Sul Informação teve acesso, revoga o período de defeso de pesca de sargo, ao mesmo tempo que aumenta num mês  o período de proibição de apanha de bodiões, uma sugestão avançada pelos pescadores lúdicos.

Da reunião, além da garantia de que a época de defeso da espécie sargo vai terminar, para pescadores lúdicos, ficou prometida uma resposta sobre uma eventual revisão das áreas de restrição à pesca lúdica (parciais tipo um) no PNCVSA «no final de Abril», revelaram as comissões de pescadores, numa nota de imprensa.

Este foi, de resto, o tema quente da reunião. Para comissões e autarcas, «nunca existiram estudos científicos para a implementação desta áreas, nunca houve mostra da sua monitorização nem foi colocada sinalização». Tendo isso em conta, as restrições existentes «são uma posição política».

Os pescadores lúdicos acusam as autoridades de ter uma atitude bem diferente em relação a outras atividades que se realizam na área de influência do PNCVSA, como «a agricultura intensiva e a prospeção de hidrocarbonetos», ironizando que «os culpados pelo desaparecimento das especies são os pescadores».

As comissões de pescadores lúdicos vão aguardar «com atenção» a decisão Governo e mostram-se abertos a dialogar com o Governo, no sentido de serem criadas condições para que as populações que vivem nestas áreas «passem a ter paz social».

sulinformacao

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