A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) conta com mais 24 novos médicos internos, dos quais nove do Internato Médico de Especialidade e 15 do Ano Comum.
A cerimónia de acolhimento ocorreu segunda-feira, às 15 horas, no auditório do Hospital do Litoral Alentejano, sede da ULSLA, em Santiago do Cacém, e contou com a participação do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Alentejo e da presidente da Comissão Regional do Internato Médico do Alentejo, entre outras entidades, através de videoconferência, transmitida a partir do Hospital do Espírito Santo de Évora para toda a Região do Alentejo.
Com esta integração, a ULSLA dispõe a partir desta data de 47 médicos internos, dos quais 32 são do Internato Médico de Especialidade, e distribuídos pelas especialidades de Cirurgia Geral, Medicina Interna, Ortopedia e Medicina Geral e Familiar.
Segundo a presidente do Conselho de Administração da ULSLA, com a vinda de novos médicos internos, “alcançou-se um número nunca antes registado, o qual é muito significativo para a nossa Instituição. Aliás, o ideal seria formar estes 47 médicos e poder contar com a sua fixação na ULSLA, dada a carência de recursos médicos próprios e a perspetiva de futuras aposentações.”
Para o ano de 2015, a região do Alentejo vai contar com 122 novos médicos internos, menos 23 do que no vizinho Algarve.
Criada a 31 de outubro de 2012, ao abrigo do Decreto-Lei nº 238/2012, a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) integra, além do Hospital do Litoral Alentejano e da Unidade de Saúde Pública do Alentejo Litoral, o Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Litoral, que inclui cinco centros de saúde (Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira) e as respetivas extensões, num total de 27.
A ULSLA tem de responder às necessidades de cuidados primários, hospitalares e continuados da região do Litoral Alentejano, que abrange uma população global de cerca 100 mil habitantes, com um acréscimo de cerca de 20 mil em época estival.
O Internato Médico realiza-se após a licenciatura em Medicina e corresponde a um processo único de formação médica especializada, teórica e prática, tendo como objetivo habilitar o médico ao exercício tecnicamente diferenciado na respetiva área profissional de especialização.
Após o ano comum, os médicos candidatam-se a um concurso nacional para a escolha de uma especialidade, que corresponde ao período de formação específica cuja duração varia consoante a especialidade.