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alfarrobaResíduos de alfarroba e de cortiça e ainda biopolímeros coagulantes, produzidos a partir de extratos de acácia, vão ser testados na remoção de compostos farmacêuticos em Estações de Tratamento de Águas e Resíduos (ETAR) urbanas do Algarve e de Lisboa e Vale do Tejo.

Na região algarvia, a empresa Águas do Algarve, que integra o grupo de entidades envolvidas no projeto, vai realizar «ensaios à escala piloto na ETAR de Faro Noroeste», onde serão testados «vários produtos químicos adsorventes, produzidos a partir de resíduos endógenos – como a alfarroba e a cortiça – e biopolímeros coagulantes, produzidos a partir de extratos de acácia». Em Lisboa, os testes irão decorrer na ETAR de Beirolas.

Este projeto de Investigação e Desenvolvimento (I&D), no âmbito do Programa LIFE 2014-2017, subprograma Environment, custa pouco mais de um milhão de euros, dos quais 850 mil provêm de apoios da União Europeia.

No caso da investigação a desenvolver na ETAR de Faro Noroeste, o orçamento que lhe é afeto atinge perto de 160 mil euros.

A utilização dos resíduos de alfarroba, cortiça e acácia produtos pretende testar a «eficiência» desses subprodutos na remoção de cerca de 20 compostos farmacêuticos dos efluentes das ETAR urbanas, tendo em conta «o seu baixo custo e a minimização dos consumos energéticos associados».

ETAR de Faro NoroesteO projeto denomina-se Improving current barriers for controlling pharmaceutical compounds in urban wastewater treatment plants, daí derivando o acrónimo IMPETUS, e começou em Janeiro passado, terminando a 30 de Junho de 2019, sob coordenação do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil).

Além das Águas do Algarve, conta com a participação das empresas EHS – Environmental and Regional Development Consulting e EPAL/Águas de Lisboa e Vale do Tejo, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa e Universidade do Algarve.

Tendo em conta o «caráter de demonstração» do projeto, o objetivo é que as tecnologias que venham a ser «testadas com sucesso possam ser aplicadas noutros sistemas de tratamento a nível europeu».

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