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Foto publicada no Facebook, da autoria de Ana Fernandes

O caso já se arrasta há mais de um mês, mas ainda não foi possível capturar a jovem raposa ferida, numa praia de Cabanas de Tavira. Após as primeiras tentativas falhadas, com uma armadilha, já estão no terreno «novos métodos de captura», garantiu, ao Sul Informação, Valentina Calixto, diretora regional do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Esta nova tentativa está a ser feita em colaboração com o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR e com a veterinária municipal de Tavira.

Valentina Calixto disse ao nosso jornal que a raposa debilitada já foi avistada. «É uma cria que tudo leva a crer que está doente. As outras que vimos estão normais».

A primeira armadilha, que começou a ser utilizada cerca de duas semanas depois de se conhecer esta situação, era uma caixa, com um isco dentro. Se o animal entrasse dentro dessa caixa, haveria uma porta que se fecharia. A verdade é que tal não aconteceu, porque a raposa não foi apanhada.

Quando o pequeno animal for capturado, o RIAS –  Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens, situado na Quinta de Marim, em Olhão, já se mostrou disponível «para receber todos os animais selvagens com necessidade de cuidados médicos a qualquer hora do dia ou da noite»

«A nossa equipa trabalha todos os dias do ano, sem exceção, para que todos os animais sejam tratados com todo o cuidado e a dignidade que lhes é devida», garantiu, em comunicado, o RIAS.

sulinformacao

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