A Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP) pede ajuda à população algarvia para que «ajude a fortalecer a posição de rejeição assumida pela AMAL face à exploração de petróleo e gás natural no Algarve», através da sua presença em Faro, na sexta-feira, dia 18, às 10h30, na sede da Comunidade Intermunicipal do Algarve, em Faro.
Nesse dia, vai ocorrer uma reunião entre a AMAL (Comunidade Intermunicipal do Algarve) e a ENMC (Entidade Nacional para o Mercado dos Combustíveis) para discutir a concessão do mar e da terra algarvia para a pesquisa, prospeção, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural (convencional ou não-convencional) que ocorre desde 2011 (com os últimos quatro contratos assinados em setembro de 2015).
A PALP diz que «esta é uma excelente oportunidade para demonstrar o profundo desagrado pela forma como tem sido conduzido todo este processo e para mostrar aos presidentes dos 16 municípios do Algarve que deverão utilizar todos os meios para travar este flagelo».
«Numa altura em que, por todo o mundo, se procuram energias alternativas que venham substituir os combustíveis fósseis, os quais são responsáveis por uma parte significativa do aquecimento global e pela destruição de habitats e economicamente fundamentais para a população humana, a intenção de procurar novos lugares de produção de combustíveis fósseis assenta num modelo energético ultrapassado e gravoso, seja em que zona do planeta for», considera a PALP.
A sede da AMAL situa-se na Rua General Humberto Delgado, número 20, perto de Mercado Municipal de Faro.