Os pólenes da Azinheira serão os principais causadores de incómodos nos que sofrem de alergias, de doenças respiratórias ou que sejam mais sensíveis a este nível, no Alentejo e no Algarve, até à próxima sexta-feira.
Com a chegada da Primavera, a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) passa a divulgar semanalmente o Boletim Polínico, que fornece informação sobre os níveis de pólenes existentes no ar atmosférico. Esta é uma informação obtida através da leitura de vários postos que fazem uma recolha contínua dos pólenes, em várias regiões do País.
Ao longo da próxima semana, no Algarve e Alentejo, os pólenes vão encontrar-se em níveis muito elevadas. Em ambos os casos, são os esporos da Azinheira que mais estragos prometem causar, mas há outros que também devem ser tidos em conta.
No Algarve, destaque ainda para os pólenes de pinheiro e ervas tanchagem, quenopódio, azeda e gramíneas, sendo esperadas concentrações muito elevadas para o pólen de azinheira, e baixas concentrações para os outros pólenes.
No Alentejo, depois da azinheira, vem pólenes de plátano, pinheiro e ervas azeda, tanchagem, parietária e gramíneas, sendo esperadas concentrações muito elevadas para o pólen de azinheira, e baixas concentrações para os outros pólenes.
Para esta semana, prevêem-se concentrações muito elevadas de pólen no ar atmosférico em todo o Continente, e baixas concentrações nos arquipélagos dos Açores e da Madeira. Nos períodos de precipitação espera-se uma redução momentânea das concentrações de pólen na atmosfera.
O alerta vai particularmente para os pólenes de árvores, azinheira, carvalho e pinheiro, e para os pólenes de ervas parietária, tanchagem e gramíneas, tudo segundo a SPAIC.