O seminário «Comunicação em Saúde – Direitos e Deveres», que se realiza no dia 9 de Dezembro, entre as 10h00 e as 13h00, no Auditório da Administração Regional de Saúde do Algarve (ARS), em Faro, vai debater as questões ligadas à comunicação na área da saúde, como a terminologia mais adequada para transmitir a informação ou os critérios a utilizar, em termos de imagem, para não ferir suscetibilidades.
O seminário abre, às 10h15, com Francisco George, diretor-geral da saúde, que falará do «interesse público vs alarme social», assim como da gestão da informação em situações de crise nos hospitais e estabelecimentos de saúde. Francisco George abordará, ainda, o tema «surtos e epidemias – casos mediáticos em Portugal», onde falará do vírus H1N1, do surto de Legionella em Vila Franca de Xira e da ameaça do vírus do Nilo.
Já às 11h15 será a vez de Francisco Texeira da Mota, especialista em Direito da Comunicação, falar do tratamento jornalístico em casos de crime, doença ou acidente e do direito à informação e à proteção da dignidade humana. A «pressão mediática e a ética jornalística» também será um dos temas desta exposição, tal como a «legislação e autorregulação na transmissão de imagens em direto».
Por fim, às 12h15 o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte Carlos Martins vai abordar temas como «a divulgação de dados clínicos e direito à privacidade», assim como «as restrições na divulgação de informação em casos de interesse mediático». Os riscos das novas tecnologias de informação e o «cidadão repórter e proliferação de denúnicas nas redes sociais» também serão temas a cargo de Carlos Martins.
A Administração Regional de Saúde diz que este tema – da comunicação em saúde – «enfrenta hoje novos desafios, quer para as instituições, quer para os jornalistas, que exigem respostas rápidas, sobretudo em momentos de crise».