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O Sindicato Independente dos Médicos (SIM-Algarve) veio a público defender que a «enorme escassez de recursos humanos no Serviço de Urgência dos Hospitais de Faro e Portimão e nos SUB de Loulé e Albufeira» não se «compadece de pretensas soluções conjunturais», necessitando de «decisões estruturantes», para o ano inteiro.

Numa nota de imprensa em que manifesta a «profunda preocupação pela situação atual a que chegou o Centro Hospitalar do Algarve (CHA)», o sindicato considerou «inaceitável que, após vários alertas dos respetivos responsáveis pelos Serviços, pouco tenha sido feito para resolver os problemas referidos».

O Sim-Algarve divulgou esta posição pública dias depois da criação do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA), que substituirá o CHA, ter sido aprovada em Conselho de Ministros.

Os sindicalistas nunca se referem à eminente entrada em vigor deste novo modelo para os hospitais do Algarve, mas não deixam, ainda assim, de deixar clara qual é a sua visão para o futuro do Serviço Nacional de Saúde do Algarve.

«A resolução da situação calamitosa a que se chegou não se compadece com pretensas soluções conjunturais. São necessárias decisões estruturantes e que resolvam os problemas para todo o ano, não apenas para o Verão e não apenas para “turista ver”».

«Há, assim, uma imperativa necessidade de reforçar os quadros com profissionais médicos, integrados nas respetivas carreiras. […] Os algarvios não são cidadãos de segunda. O Algarve é demasiado importante para decisões apoucadas e limitantes», concluiu o SIM-Algarve.

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