Faltam «80 a 100» auxiliares de ação médica no Centro Hospitalar do Algarve (CHA), carência que, aliada à de pessoal técnico, «poderá levar em breve à diminuição de camas nos internamentos e ao encerramento de serviços», denunciou o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas.
Os sindicalistas lançaram um alerta público para a falta deste tipo de profissionais nos hospitais públicos do Algarve, que, à semelhança de médicos e enfermeiros, são «imprescindíveis para o bom funcionamento de qualquer serviço».
As carências estão a levar a que o pessoal técnico e auxiliar do CHA se vejam «confrontados com escalas de serviço com horas de trabalho suplementar», o que faz com que estejam «chegando à exaustão».
«Sempre que questionamos a Administração para o excesso de trabalho suplementar do pessoal técnico e auxiliar é-nos dito que há falta de pessoal e não têm autorização para contratar mais trabalhadores», assegurou o sindicato.
Os sindicalista lembraram, ainda que o ministro da Saúde já garantiu, por diversas vezes, «a contratação de mais médicos e enfermeiros para o SNS, sem nunca referir a contratação de pessoal de outras carreiras». Mas, avisam, nos hospitais «trabalha-se em equipa, «da qual fazem parte trabalhadores das carreiras técnicas e auxiliares (assistentes operacionais)».
Devido à falta de pessoal, há «profissionais das carreiras técnica e assistentes operacionais que estão chegando ao esgotamento sem conseguir dar a resposta devida que o SNS exige e os utentes merecem», avisou o sindicato.
