Please ensure Javascript is enabled for purposes of website accessibility

Novas redes de abastecimento e de saneamento_VRSAO Tribunal da Justiça Europeu «reconheceu o esforço» feito pela Câmara de Vila Real de Santo António para garantir «o cumprimento integral do tratamento das águas residuais lançadas ao Rio Guadiana, nomeadamente no que se refere à diretiva europeia relativa ao tratamento de efluentes urbanos», num acórdão divulgado esta quarta-feira.

A autarquia vila-realense congratulou-se com este reconhecimento e demarcou-se, mais uma vez, «das multas aplicadas por Bruxelas ao Estado Português».

Portugal vem a ser alvo de processos, desde 2004, devido à situação de incumprimento desta diretiva verificada em dois municípios, o de VRSA e o de Matosinhos. Em 2014, a UE anunciou que foi pedido ao Tribunal de Justiça que condenasse Portugal ao pagamento de uma multa fixa de 3 milhões de euros, acrescida de 10 mil euros por cada dia em que o incumprimento se mantivesse. Na altura, estimava-se que amulta pudesse chegar a cerca de 4,5 milhões de euros.

Em Fevereiro passado, a advogada-geral do Tribunal de Justiça Europeu voltou a propor a aplicação de multas pesadas a Portugal, por considerar que o nosso país não providenciou para resolver a situação de incumprimento.

Isto apesar de VRSA ter investido fortemente no seu sistema de saneamento básico, tendo deixado de deitar esgotos diretamente para o Guadiana um ano antes deste pedido da magistrada. Mas, segundo explicou, na altura, a autarquia algarvia, o Estado Português não terá informado a União Europeia destes avanços.

Hoje, dia em que foi conhecida a decisão, o município de VRSA destaca «o facto de, em apenas um ano, ter resolvido o problema dos esgotos não tratados no Rio Guadiana, salvando o país do pagamento de multas milionárias de 8000 euros por dia, evitando assim o agravamento do défice público».

De acordo com Luís Gomes, presidente da Câmara de VRSA, «neste momento, todas as redes da cidade já se encontram devidamente encaminhadas para a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de VRSA, medida que obrigou a autarquia a endividar-se para resolver um problema com mais de duas décadas».

«Nos últimos anos, fizemos um esforço financeiro de 100 milhões de euros em novas redes de abastecimento, saneamento e drenagem de águas, intervenções que são o maior investimento alguma vez realizado no concelho em termos de obra pública e que explicam a situação de endividamento do município», prossegue Luís Gomes.

A autarquia sublinhou, ainda, «a importância estrutural destes trabalhos, já que as obras agora realizadas evitam qualquer necessidade de investimento estruturante no concelho nos próximos 30 anos».

sulinformacao

Também poderá gostar

Sul Informação

Intermarché de Vila Real de Santo António oferece ambulância aos bombeiros

O Intermarché de Vila Real de Santo António entregou uma ambulância de socorro e

Sul Informação

Crianças da Culatra recebem prémios por ilustrações das pradarias marinhas da ilha

As 30 crianças da escola da Ilha da Culatra que participaram num projeto de

Sul Informação

Tertúlia Farense discute se a Ria, além de Formosa, está segura

A tertúlia Farense volta a reunir-se na quinta-feira, dia 22 de Junho, desta feita