As Unidades de Saúde Familiar Lauroé, de Loulé, e de Albufeira mudam a partir de hoje, dia 1 de Julho, de estatuto, o que, desde logo, permite atribuir médico de família a cerca de 2700 utentes, 1500 em Loulé, e 1200 em Albufeira.
Esta alteração garante ainda a possibilidade de alargar as atividades previstas no âmbito dos programas de prevenção e promoção da Saúde.
A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve explica que aquelas USF «transitam de Modelo A para Modelo B, na sequência do Despacho n.º 6580-A/2015 do Gabinete da Ministra de Estado e das Finanças e do Ministro da Saúde, que fixa o número máximo de Unidades de Saúde Familiar (USF) a constituir no ano de 2015 e determina o número máximo de USF que transitam do Modelo A para o Modelo B».
A mudança, sublinha a ARS, «vai constituir-se como uma mais valia para a população abrangida por estas USF e contribuir para a obtenção de ganhos em saúde».
A USF Lauroé, unidade funcional do ACES Central, localizada no concelho de Loulé, é constituída por uma equipa de seis médicos, seis enfermeiros e cinco assistentes técnicos, abrangendo neste momento um total de 9900 utentes.
A USF Albufeira, também incluída no mesmo ACES Central, é composta por cinco médicos, cinco enfermeiros e quatro assistentes técnicos, e conta com cerca de 8300 utentes.
O Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Algarve homologou a transição das USF Lauroé e USF Albufeira de Modelo A para Modelo B, «com base nos pareceres técnicos da Equipa Regional de Apoio e Acompanhamento da ARS Algarve, da presidente do Conselho Clínico do ACES Central e na sequência da análise do instrumento de avaliação organizacional DiOr_USF da ACSS, bem como a revisão dos resultados obtidos nos indicadores constantes da respetiva carta de compromisso de 2014 e que comprovam o bom desempenho das equipas destas unidades».
De acordo com a Administração Central do Sistema de Saúde, o Modelo B «é o indicado para equipas com maior amadurecimento organizacional onde o trabalho em equipa de saúde familiar seja uma prática efetiva e que estejam dispostas a aceitar um nível de contratualização de patamares de desempenho mais exigente».
Neste momento, encontram-se em atividade nove Unidades de Saúde Familiar na Região do Algarve, cinco delas em Modelo B.