Três leigos da Diocese do Algarve vão ser enviados, este domingo, em missão para Moçambique, no âmbito de um projeto dedicado à alimentação, educação e formação para a saúde de mães e crianças na cidade da Beira.
«Estou muito ansiosa, com muitas expetativas, mas tudo o que vier será bem-vindo. Quando chegarmos lá é que vamos ver o que há para fazer», realça esta educadora social, natural de Moncarapacho, e que trabalha atualmente na área do turismo sénior. Do Carvoeiro seguirá Elisabete Matos, que concretiza agora um sonho que esteve perto de realizar em 2013, quando «esteve a um passo de ir em missão para Angola», o que acabou por não acontecer.
«Tenho todas as expetativas, mas estou de coração e mente aberta. Vou pronta para fazer o que for preciso», realça a missionária, que trabalha como gerente na área comercial.
O terceiro elemento a ser enviado será Hélio Boto, de Portimão, um arquiteto e ilustrador que já tem experiência de voluntariado em instituições da região do Algarve.
«A ideia de fazer uma missão deste género faz parte de um percurso de vida», sustenta.
Estes três voluntários vão para Moçambique no âmbito do projeto de cooperação e desenvolvimento ‘Boluka Kua Zua’, que em português significa ‘nascer do sol’.
Trata-se de uma iniciativa lançada em 2010 por missionários algarvios, com o apoio da Congregação das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria.
Andreia, Elisabete e Hélio vão trabalhar no Centro Nutricional Maria da Paixão, no Bairro da Manga, na Beira, instituição dedicada à «alimentação, educação e formação para a saúde de mães e de crianças entre os sete meses e os cinco anos, algumas órfãs e doentes com VIH/SIDA, malária ou tuberculose».
No referido bairro já foi instalado um Centro de Moagem, para ajudar na alimentação da população local.
A cerimónia de envio dos três voluntários portugueses está marcada para este domingo, dia 23 de Outubro, durante uma eucaristia presidida pelo bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, a partir das 12h00 na igreja matriz de Lagoa.
Andreia Barracha e Elisabete Matos têm viagem agendada para 1 de Janeiro de 2017, enquanto Hélio Boto só deverá seguir no final de Fevereiro, princípio de Março.
As duas voluntárias deverão ficar em Moçambique dois e um mês, respetivamente, e o terceiro prevê ficar também entre quatro a cinco semanas.