O Ocean, restaurante com duas estrelas Michelin do Vila Vita Parc, em Alporchinhos, no litoral do concelho de Lagoa, integra a lista dos 1000 melhores do mundo, conseguida através da convergência de todas os rankings dos melhores da gastronomia, numa grelha objetiva, transparente e internacional.
A ideia surgiu de Laurent Fabius, ministro dos Negócios Estrangeiros francês: fazer uma lista dos mil melhores restaurantes do mundo, sem concessões, restrições e desvios.
Milhares de chefs do mundo inteiro foram contactados, pela internet, para fazerem a avaliação confidencial dos guias do seu país.
As fontes mais rigorosas foram consultadas e cruzadas: desde o Guia Michelin, ao Guia Boa Cama, Boa Mesa, o Guia Repsol, Foursquare, TripAdvisor, Lo Mejor de la Gastronomia, Google Reviews, Worl 50 Best, Zomato, Andyhayler.com, Yelp, Winespectator e outros.
O resultado pode ser consultado em www.laliste.com, e o que o distingue é o facto de evitar o julgamento de culturas gastronómicas ou de determinados restaurantes, e não estar sujeito às especificidades dos guias e a outras condicionantes que tantas vezes influenciam estas avaliações.
Há restaurantes dos 5 continentes, sete deles em Portugal, dois no Algarve. O Ocean, liderado pelo chef Hans Neuner, encontra-se na 76ª posição, sendo mesmo o restaurante português mais bem classificado e o único no top 100, o que o confirma como um dos mais distintos restaurantes portugueses, sempre a somar pontos também aos olhos de públicos estrangeiros.
O suíço Restaurant de l’Hotel de Ville, em Crissier, lidera a tabela. Dos restaurantes portugueses, figuram nesta La Liste, além do Ocean (na 76ª posição), o Belcanto, em Lisboa (101º), o Vila Joya, em Albufeira (142º), a Fortaleza do Guincho, em Cascais (184º), Il Gallo D’Oro, no Funchal (265º), o Arcadas Restaurante, em Santa Clara, Coimbra (504º)e o Henrique Leis, em Almancil, no Algarve (506º).
Entre os 20 experts internacionais que colaboraram com a equipa francesa que coordenou o projeto, através da associação Les Tables de Cinq Continents, não havia portugueses, o que reafirma a isenção desta distinção.