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Há (muitos) mais portugueses a ponderar recorrer ao comércio online para comprar material escolar. O estudo Observador Cetelem Regresso às Aulas 2017 revelou que o número de consumidores que tencionam recorrer à Internet neste regresso às aulas subiu para os 43%, um valor que é quase o dobro do registado em 2016 (22%), valor que se mantinha estável desde 2014.

Esta tendência não impede que a larga maioria dos inquiridos, 81 por cento, continue a optar por recorrer a papelarias para comprar material escolar. O segundo local mais popular para fazer compras são os hiper e supermercados (70%), embora haja uma diminuição de cinco por cento em relação ao ano anterior.

«Estes indicadores corroboram uma tendência que se tem verificado nos últimos anos. Para 2017, 59% dos consumidores pretendem comprar o material escolar num único momento. É um aumento de 5% face a 2016 e de 18% perante os indicadores de 2014. Em contrapartida, a compra de material ao longo do ano tem diminuído, pois se em 2014 era a forma escolhida por 57% dos inquiridos, no ano passado o valor ficou-se pelos 44%, e este ano prevê-se que não ultrapasse os 37%», segundo o Observador Cetelem.

«A procura dos canais online para as compras de material escolar, e não só, é uma tendência que se verifica e generaliza cada vez mais. Estes números não surpreendem e, por certo, aumentarão nos próximos anos. A possibilidade de adquirir livros comodamente, com acesso a promoções e pagamento em prestações sem custos adicionais é uma fórmula que se revela atraente para as famílias portuguesas», adianta Pedro Camarinha, diretor de distribuição do Cetelem.

Este estudo teve uma base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os géneros e com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. As entrevistas foram feitas telefonicamente, com informação recolhida por intermédio de um questionário estruturado de perguntas fechadas. O trabalho de campo foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen, entre os dias 11 e 15 de maio, e um erro máximo de +4,0 para um intervalo de confiança de 95%.

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