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O deputado do PS eleito pelo Algarve Miguel Freitas exigiu garantias ao ministro Paulo Macedo de «que a reestruturação dos serviços de saúde na Região do Algarve não se irá traduzir no encerramento do Serviço de Urgência Básica (SUB) do Centro de Saúde de Loulé» e questionou o Ministério da Saúde sobre esta matéria na Assembleia da República.

Além de querer ver assegurada a manutenção deste serviço, o deputado socialista defendeu «o reforço de meios e equipamentos a ele afetos». A iniciativa do deputado algarvio foi tomada ontem, um dia antes da manifestação em prol da SUB de Loulé, marcada para esta quarta-feira, às 18h30, na qual os socialistas querem que a população «participe em massa».

Na questão dirigida à tutela, Miguel Freitas lembrou alguns dos problemas com que esta unidade de saúde se tem debatido ao longo deste mês. Desde logo, a situação verificada no início do mês de maio, quando «o Serviço de Urgência Básica do Centro de Saúde de Loulé esteve encerrado devido à falta de médicos, tendo os utentes sido desviados para o Centro Hospitalar de Faro, ele próprio à beira da rutura».

O parlamentar eleito pelo Algarve refere não ser sua intenção «aferir de quem foi a responsabilidade da situação», mas, sim, «garantir que não voltam a faltar médicos no Serviço de Urgência Básica no Centro de Saúde de Loulé, nem tão pouco enfermeiros e pessoal administrativo afetos ao mesmo, permitindo que as suas portas continuem abertas e continuem a ser prestados cuidados de saúde à comunidade louletana».

O que importa, diz o parlamentar, é «garantir, cabalmente, que o Centro de Saúde de Loulé dispõe de material médico em quantidade suficiente para cumprir a sua missão, e, bem assim, que alguns equipamentos, como a ambulância SIV do INEM, não padecem de nenhuma restrição à sua normal operação».

Miguel Freitas pretende, ainda, saber «de quem é a responsabilidade pela rede de Serviços de Urgência Básica de Loulé, de Albufeira e de Vila Real de Santo António», uma questão que já havia sido levantada pelo PS/Algarve. Apesar de ter sido a única entidade a prestar esclarecimentos públicos sobre estas falhas na SUB de Loulé, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve alega que é o Centro Hospitalar do Algarve que tem a responsabilidade de garantir o funcionamento da unidade, eventualmente, com o apoio da ARS.

O deputado do PS questiona ainda sobre que medidas prevê o Ministério de Paulo Macedo desenvolver, visando acautelar que os Serviços de Urgência Básica existentes no Algarve não voltam a encerrar, sobretudo por falta de meios humanos.

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