Em Janeiro passado, quando veio ao Algarve anunciar o reinício dos trabalhos, após uma longa paragem, o ministro das Infraestruturas garantiu que as obras na Estrada Nacional 125, entre Vila do Bispo e Olhão, iam «acabar até ao Verão», ficando prontas até dia 30 de Junho.
No passado dia 24 de Maio, pouco mais de um mês antes desse prazo terminar, o ministro Pedro Marques, em nova deslocação ao Algarve, anunciou que os trabalhos estariam «substancialmente concluídos» até 30 de Junho.
Ontem, o consórcio Rotas do Algarve Litoral (RAL), responsável pela subconcessão do troço da EN125 entre Vila do Bispo e Olhão, anunciou que «os trabalhos ainda em curso serão suspensos entre 30 de Junho e 31 de Agosto».
Tendo em conta que 30 de Junho é amanhã e para tirar a limpo o estado das obras neste troço de 120 quilómetros da estrada mais importante do Algarve, o Sul Informação foi ontem percorrer a EN125 entre Vila do Bispo e Olhão, numa reportagem que, com paragens para verificar e fotografar o que estava a acontecer no terreno, demorou 6 horas. Bem mais do que os automobilistas que, todos os dias, continuam a esperar e desesperar nas filas de trânsito causadas pelas obras, é um facto.
E o que é que o Sul Informação encontrou? Obras a avançar em várias frentes, com estádios diversos de conclusão, muitas filas de trânsito, muita confusão, trabalhos atrasados em alguns locais, outros quase, quase concluídos, muitas máquinas de repavimentação e outras em manobras, muitas zonas de trânsito alternativo e alguns desvios devido aos trabalhos…e até um enorme poste de eletricidade que se mantém firme e hirto na esquina de uma das novas rotundas, a convidar ao desastre e a obrigar camiões e autocarros a manobra apurada.
Mas comecemos pelo princípio: de Vila do Bispo a Lagos, numa extensão de 20 quilómetros, as obras estão totalmente concluídas.
Apesar de a extensão dos traços contínuos (criados para obrigar os condutores a ir fazer a inversão de marcha nas novas rotundas, acabando assim com cruzamentos perigosos) continuar a irritar os condutores mais apressados, impedidos de ultrapassar mesmo em extensas retas, pelo menos nesses 20 quilómetros, os trabalhos, que já estavam muito avançados em Janeiro, quando recomeçaram, estão prontos.
Assim como está concluída a Variante de Lagos, que abriu há dois anos, a 1 de Julho de 2015.
Mas, depois de Lagos, começa o tormento. Na zona do Chinicato, há várias frentes de obras, que estão a avançar a toda a pressa, presumivelmente para que estejam prontas amanhã, dia 30.
Nesta zona, foi construído um separador central em cimento na zona da bomba de gasolina, para evitar inversões de marcha e atravessamentos da EN125 de quem dali sai.
Mais à frente, na nova rotunda das Caliças, que substitui o cruzamento do Sargaçal (onde tanta gente morreu…) e foi o cenário escolhido pelo ministro Pedro Marques para fazer o anúncio do reinício das obras a 12 de Janeiro, as máquinas de pavimentação estavam a acabar de colocar o novo tapete betuminoso na via. Ou seja, o pavimento vai ficar pronto, mas é duvidoso que haja tempo para, até amanhã, pintar as marcações na via, nomeadamente as passadeiras para peões.
Também por concluir estão os passeios laterais e o separador central, bem como a iluminação e outros trabalhos.
Um pouco mais à frente, a cerca de 300 metros, seguindo sempre no sentido de Oeste para Leste, fica a nova rotunda do Chinicato. A pavimentação está pronta, mas falta concluir as marcações na estrada. Os passeios laterais estão também por acabar e, em certas zonas, estão atravancados de restos de materiais de construção, dificultando ainda mais a circulação das muitas pessoas que por ali circulam a pé, para mais porque se trata de um troço da EN125 que atravessa uma zona urbana.
Em Odiáxere, depois de longas semanas de tormento com a circulação alternada para construir o canal técnico para infraestruturas, retirar o alcatrão antigo e repavimentar (operação que decorreu esta semana, durante a noite, obrigando a desviar o trânsito como o Sul Informação noticiou), o pavimento já estava ontem todo colocado, faltando apenas as marcações na estrada e a reposição de alguns sinais de trânsito.
Uns quilómetros mais à frente, percorridos ao longo de um troço da EN125 que já foi inteiramente repavimentado, chega-se às obras, muito atrasadas, da nova rotunda da Mexilhoeira Grande.
Os trabalhos estão visivelmente atrasados, há zonas onde o alcatrão antigo foi retirado e estão rebaixadas, exigindo, por isso, atenção dos automobilistas, para não danificar jantes e pneus.
Ontem decorriam por lá trabalhos nas zonas laterais, sendo que a rotunda ainda não foi criada, nem sequer de forma provisória. Estas obras, já se sabe, vão agora parar e continuar a partir de 1 de Setembro.
Na zona da Figueira, cerca de quilómetro e meio depois, um dos cruzamentos de acesso a esta localidade, situado numa curva nem sempre com boa visibilidade, está tapado com blocos de plástico sinalizadores, de forma provisória, de modo a impedir o atravessamento da via e, mais uma vez, obrigando os condutores a recorrerem às rotundas mais próximas para fazer inversão de marcha. Só que essas rotundas ainda não estão concluídas…
Surgem depois as obras da futura rotunda da Figueira, situada no alto da Norinha, no início da reta da Penina. Também aqui os trabalhos estão muito atrasados, mas, como estão a desenvolver-se fora da EN125, nas zonas laterais, não têm influência, pelo menos para já, na fluidez do tráfego automóvel.
Na reta da Penina, que está pavimentada de novo, não há sinal de quaisquer obras na nova rotunda que será criada na zona do hotel, para evitar esse cruzamento e ainda o de Alcalar, cerca de 200 metros mais à frente. Segundo o comunicado de ontem das Rotas do Algarve Litoral, estas são obras que só avançarão depois de 31 de Agosto.
No troço entre Portimão e Lagoa, a EN125 está já toda repavimentada de novo (trabalhos feitos ainda antes da paragem das obras no ano passado), à exceção da zona da ponte do Arade.
Na Ponte Nova do Arade, mantém-se o estreitamento da via no pilar Poente, onde as obras, finalmente, estão agora a recomeçar. Este pilar continua coberto por andaimes e, depois de longos meses com os trabalhos suspensos, ontem viam-se por lá trabalhadores e viaturas da empresa responsável por esta intervenção especializada.
O recomeço destes trabalhos não tem influência no trânsito, uma vez que o estreitamento da via já existe desde o início das obras na ponte. Os trabalhos são feitos no pilar e nos cabos tirantes laterais, em princípio não afetando a circulação na via, onde, apesar disso, é preciso ter cuidado e respeitar o limite de velocidade de 50 km/hora.
Entre a Ponte do Arade e Lagoa, estavam ontem, a dois dias do final do prazo anunciado para as obras, a começar a tapar, finalmente, os buracos na berma deixados aquando da construção do canal técnico para as infraestruturas. São buracos que têm estado (mal) assinalados por blocos sinalizadores de plástico e onde as ervas têm crescido, chegando a invadir o pavimento.
E depois chega-se a Lagoa…mesmo que não se queira usar a palavra, não há como fugir dela: as obras da EN125, neste troço que atravessa a cidade de Lagoa, são um verdadeiro caos.
Na primeira rotunda, construída já há anos e antes desta empreitada de requalificação, foi retirado o pavimento antigo e assim se mantém. Há rebaixamento do piso e é preciso muita atenção para não danificar pneus e jantes.
Mas não haverá grande perigo de conseguir aí atingir uma velocidade normal…é que os trabalhos simultâneos nas duas rotundas – a de Carvoeiro, semi acabada desde o ano passado, e a da Fatacil, onde as obras só começaram em Maio passado – com circulação alternada de trânsito regulada ora por semáforos, ora pela GNR, levam à formação de longas bichas de carros antes de Lagoa, nos dois sentidos, e mesmo dentro da cidade, nas ruas que dão acesso à EN125 e que, em alguns casos, são ligação a outras estradas.
Ontem, a ajudar a tudo isto, estavam a começar trabalhos de repavimentação junto à Adega Cooperativa, antes da rotunda do Carvoeiro, cortando por isso uma das faixas e obrigando à circulação alternativa, com um dos sentidos do trânsito a passar, à vez. E, mais à frente, a nova rotunda da Fatacil não estava a funcionar como rotunda, obrigando todo o trânsito que vinha de Lagoa (ou Silves) para entrar na EN125, a fazer todo o percurso até à rotunda de Carvoeiro e depois voltar para trás. Isto, com trânsito alternativo pelo meio.
Como se deve calcular, o cenário era de dezenas de minutos de espera, apitadelas irritadas, turistas em carros de aluguer com ar atarantado, camionistas impacientes, gente a fazer inversões de marcha nas barbas da GNR e atravancando ainda mais a circulação. Em resumo: um caos.
Enquanto isso, no centro da nova rotunda da Fatacil apenas se viam três máquinas pequenas a trabalhar, enquanto no novo passeio criado entre as duas rotundas os homens acabavam de colocar o pavê de cimento de pavimentação.
«E quando é preciso sair um carro de bombeiros ou uma ambulância?», perguntou, à laia de comentário, um reformado que tentava atravessar a EN125, quando viu a repórter do Sul Informação de máquina fotográfica na mão. «Isto não tem espaço para os bombeiros passarem, é um grande perigo», acrescentou.
Quem conhece os meandros do trânsito em Lagoa acabou por usar as estradas alternativas, ou pela costa, ou pelo interior, para fugir a esta mega confusão. Mas quem não os conhece ou foi apanhado desprevenido, tem vivido semanas de grande irritação. E que não acabam aqui…
Continuando esta peregrinação pela EN125 fora, a avaliar no terreno o andamento das obras, chega-se à nova rotunda da Escola Internacional, a tal que parou quando foram descobertos vestígios arqueológicos, como o Sul Informação revelou.
Na realidade, os trabalhos não pararam na totalidade…mas quase. Apenas avançou a obra de terraplanagem numa zona nova, retirando um canto do terreno da Escola Internacional. Na zona principal, as obras estão paradas. E só lá estava, ontem, uma pequena escavadora, a apoiar os trabalhos dos dois arqueólogos e de um trabalhador de picareta na mão.
Apesar de estas obras terem começado fora da estrada, numa zona lateral, e, por isso, não condicionarem muito o trânsito, como os semáforos existentes nesse cruzamento (que também dá acesso às praias) foram desligados e apesar da sinalização provisória que o proíbe, sucedem-se os atravessamentos da via, criando situações de perigo.
Toda a zona entre esta futura rotunda e Porches está já repavimentada. Mais à frente, surgem as obras da rotunda das Fontes da Matosa, que está quase pronta…mas falta o quase. Ontem, com circulação alternada regulada por semáforos, uma máquina retroescavadora dedicava-se a reabrir um buraco na estrada que já antes tinha sido aberto e tapado…e as filas de trânsito estendiam-se em ambos os sentidos.
Esta é uma das rotundas que deverá ficar concluída, parcialmente, até amanhã. Ficarão por acabar as zonas central e laterais, bem como as marcações no pavimento e a iluminação.
Bem mais atrasada está a construção de outra nova rotunda, a da Torre/Matosa, perto do parque aquático Aqualand. Aqui, os trabalhos estão a desenrolar-se fora da estrada, nas zonas laterais, com a construção de passagens hidráulicas por baixo da área que será ocupada pela futura rotunda e terraplanagens.
Nessa zona da EN125, o pavimento foi retirado e foram abertas valas, que agora estão tapadas mas fazem lombas, pelo que os veículos automóveis, embora tendo a via mais ou menos desimpedida, têm que circular com muita atenção, mais uma vez para não danificarem jantes e rodas.
Em Alcantarilha, no troço que atravessa esta localidade, está já tudo alcatroado e com as marcações no pavimento pintadas. Mas falta alcatroar a rotunda Alcantarilha/Armação, onde o pavimento antigo foi retirado há longos meses.
Em Pêra, onde está projetada a construção de uma nova rotunda, os trabalhos ainda não começaram e só avançarão depois do final de Agosto. Apesar de esta ser uma das rotundas há mais tempo exigidas pela população e autarcas, pela quantidade de acidentes mortais que já aconteceram neste cruzamento, o Sul Informação sabe que o atraso no arranque das obras se deve a problemas na expropriação de terrenos.
Por causa do atraso desta intervenção, falta ainda repavimentar a zona entre Pêra e a subida do Zoomarine.
Uns quilómetros mais à frente, passada a zona da Guia (tudo repavimentado) e do cruzamento para Albufeira, chega-se à nova rotunda das Fontainhas, na zona das Ferreiras. Ontem, mesmo à hora do almoço, estavam a decorrer a toda a velocidade obras finais de repavimentação, que deverão ter ficado concluídas.
Para isso, havia um desvio de trânsito por dentro da localidade para quem circulava no sentido Faro/Portimão.
O novo alcatrão ficará colocado, mas ficam a faltar marcações no pavimento e o acabamento das obras nos passeios laterais e no centro da rotunda, bem como, mais uma vez, a iluminação.
Logo a seguir, estão as obras de reconstrução do pontão sobre a linha ferroviária, onde a circulação se faz de forma alternada, com semáforos.
Por estes dias, houve a necessidade de cortar totalmente o trânsito durante a noite, para permitir a instalação de elementos pré-fabricados de betão, vigas e pré-lajes, tal como o Sul Informação noticiou.
E chega-se então a outro ponto que tem sido muito problemático nas últimas semanas: a Patã. Aqui, foram criadas duas novas rotundas, uma em cada ponta da reta que atravessa a localidade.
A primeira rotunda já está pavimentada e está…passável, mas não acabada, bem longe disso. Sobretudo porque, certamente por atraso de outras entidades, há três postes de média tensão (que antes estavam fora da estrada) semeados no meio da rotunda, um deles bem de frente para o trânsito e numa zona que até poderá ser perigosa e que obriga os camiões e autocarros a manobra apertada.
Dos lados, falta ainda muito para acabar os trabalhos, havendo mesmo, nas bermas em obras, grandes e fundos buracos que, apesar de sinalizados, são um perigo para quem por ali circula a pé ou de bicicleta.
Dentro da Patã, os trabalhos de preparação para a repavimentação e as obras na segunda rotunda obrigam a circulação alternativa. Resultado: filas e mais filas.
A única boa notícia: os passeios laterais, com boas condições para os peões, já estão acabados (ou quase, quase) dentro da localidade.
Mais à frente, em Boliqueime, a rotunda está (quase) acabada, a pavimentação está pronta já há algum tempo, bem como os passeios laterais. Mas falta ainda concluir as marcações no pavimento…e a iluminação.
E não deixa de ser estranho que a rotunda, que nem bem acabada está, esteja já a ser usada para colocar entulho…
Quanto à rotunda, e depois da polémica à volta da retirada do antigo poço de Boliqueime, o Sul Informação sabe que está prevista a sua reconstrução no centro da nova estrutura. O poço antigo foi tapado, depois de avaliado sob o ponto de vista arqueológico, mas as suas pedras serão agora usadas para criar um novo poço, em memória de um equipamento que tanto significou para a população daquela zona. Quando isso será feito é que ninguém sabe…
Pouco depois, novo constrangimento de trânsito, na Maritenda, devido às obras no pontão sobre a linha ferroviária. Também aqui há circulação alternada, regulada por semáforos. E também aqui, nestes últimos dias, houve a necessidade de cortar o trânsito e desviá-lo por estradas alternativas para permitir a colocação de grande peças de betão na nova estrutura que está a ser construída.
Segue-se a nova rotunda das Benfarras, onde já se passa, depois da repavimentação feita, mas os trabalhos continuam nas zonas laterais, nomeadamente no acesso a Albufeira, e no centro. E faltam marcações e iluminação.
Depois de passar a reta das Benfarras, toda alcatroada de novo e com as marcações feitas no pavimento, chega-se à nova rotunda de Vilamoura, que está pronta, embora faltem os acabamentos finais, nomeadamente…iluminação.
Na zona de Vale Judeu, há três novas rotundas e nenhuma delas está acabada na totalidade. A zona entre rotundas está repavimentada e com traço contínuo ou duplo contínuo para evitar os cruzamentos perigosos e obrigar os condutores a usar as novas rotundas.
Na rotunda de Vale Judeu, a mais atrasada, estavam em conclusão obras de repavimentação, mas falta concluir os passeios para os muitos peões que por ali circulam…e a iluminação.
Segue-se mais uma nova rotunda, já acabada, antes da zona das Quatro Estradas, uma área onde o novo tapete de alcatrão já foi colocado há meses e as marcações estão feitas.
Alguns quilómetros depois, a EN125 continua pela nova Variante do Troto, na zona de Almancil, inaugurada há um ano, a 29 de Junho de 2016, desembocando já junto ao Estádio Algarve. E aqui, num troço de cerca de um quilómetro, o pavimento antigo foi retirado…mas o novo tarda a ser reposto. Isto apesar de ainda há poucas semanas ter estado a ser repavimentado todo o troço da EN125 entre S. João da Venda e as Pontes de Marchil, à entrada de Faro.
Para terminar esta longa peregrinação pela EN125, só falta mesmo a nova variante de Faro, inaugurada em 17 de Agosto de 2015, que retirou o trânsito de dentro da capital algarvia e poupou muito tempo (e paciência) aos automobilistas.
Obras suspensas de 1 de Julho a 31 de Agosto
Segundo as Rotas do Algarve Litoral, consórcio responsável pelas obras na EN125, de Vila do Bispo a Olhão, os trabalhos ascendem «neste momento, a cerca de 80 milhões de euros, o que corresponde a 94% do previsto para esta infraestrutura concessionada» à RAL.
Os trabalhos ainda em curso, acrescentou ontem a RAL, «serão suspensos entre 30 de Junho e 31 de Agosto, de forma a assegurar a fluidez do tráfego durante a época alta do turismo». O que não é bem, bem verdade, porque os trabalhos no pontão das Fontainhas, estão marcados para a madrugada de sábado, dia 1 de Julho, prevendo-se que terminem às 7h00 da manhã.
Aliás, estas serão as únicas obras que se vão prolongar para além do dia 30 de Junho. A RAL anuncia que «os condicionamentos de tráfego nas passagens rodoviárias sobre o caminho-de-ferro em Fontainhas e Maritenda serão levantados até ao final da primeira semana de Julho».
A concessionária acrescenta, para explicar alguns dos atrasos verificados, que «em alguns troços em requalificação, houve necessidade de reprogramar as intervenções, devido, nomeadamente, à multiplicidade de entidades envolvidas nos projetos – águas, saneamento básico, telecomunicações, etc., processos administrativos relacionados com expropriações e necessidade de tratamento de vestígios arqueológicos».
Entre o que fica por concluir, estão as «rotundas da Mexilhoeira Grande, Figueira 2, Montes de Alvor, Hotel, Escola Internacional, Matosa/Torre e Pêra», cujas obras serão concluídas «após 31 de Agosto».
De qualquer modo, «nestes locais, será feito um reforço da sinalização, assim como o isolamento das zonas de obra, de forma a assegurar a fluidez do tráfego e as condições de segurança dos automobilistas e peões».
Ou seja: os trabalhos na EN125 vão mais uma vez ser parados durante o Verão, mas, em muitos locais, ficarão suspensos e com alguns condicionamentos ao trânsito. A promessa é que irão recomeçar a 1 de Setembro…mas os algarvios esperam que não volte a passar-se o que aconteceu antes, com as obras a só serem reiniciadas longos meses depois do inicialmente previsto, já em Janeiro deste ano.
E falta depois toda a requalificação do troço da EN125 entre Olhão e Vila Real de Santo António, que acabou por ficar fora desta concessão, após a renegociação do contrato feita ainda pelo Governo anterior, de Pedro Passos Coelho. Em Janeiro passado, o ministro das Infraestruturas Pedro Marques veio a Olhão anunciar o lançamento dessas obras…mas que só deverão avançar em 2018.
Mais recentemente, já no corrente mês de Junho, Pedro Marques acrescentou que, quanto aos trabalhos que ainda faltam, «continua a ser nosso firme propósito lançar, até ao final deste ano, três ou quatro intervenções, que são mais urgentes, de Olhão até à fronteira».