O Partido Comunista quer que o Governo esclareça se há falta de medicamentos para tratar a Esclerose múltipla no Centro Hospitalar do Algarve, «mesmo que pontual», na sequência de uma denúncia feita pela TEM – Associação Todos com a Esclerose Múltipla.
Segundo os comunistas, a associação revelou que há escassez de medicamentos, «designadamente de Aubagio», para o tratamento da esclerose múltipla em adultos nos hospitais algarvios, situação que «é penalizadora para os utentes, podendo comprometer os tratamentos».
«Mais concretamente, uma utente do Serviço Nacional de Saúde teve de deslocar-se 70 quilómetros (ida e volta) para receber quatro comprimidos de Aubagio, mas apenas lhe teriam sido facultados dois por escassez desse medicamento», segundo o PCP.
Esta situação levou o Grupo Parlamentar comnunista a dirigir um questão ao Governo, na Assembleia da República, onde pergunta se o Ministério da Saúde confirma «a falta de medicamentos para a esclerose múltipla, mesmo que pontual, no Centro Hospitalar do Algarve» e, «em caso afirmativo, que medidas serão tomadas para corrigir esta situação».