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O PCP quer saber porque razão está a ser negado o acesso a militares da GNR à zona restrita do Aeroporto de Faro, vulgarmente conhecida por “zona ar”, para garantir a segurança dos elementos da Delegação Alfandegária desta infraestrutura aeroportuária. Os comunistas dizem que a «insólita situação» se arrasta «há já dois meses».

Uma comitiva do PCP, na qual esteve integrado Paulo Sá, deputado que a CDU elegeu pelo Algarve, visitou a Delegação Alfandegária do Aeroporto de Faro, tendo ficado a saber que os elementos da GNR não têm acesso à “zona ar”, «já que não lhes foi atribuído cartão de acesso».

«Em consequência, na zona de verificação de bagagens, os funcionários da Delegação Alfandegária há já dois meses que não estão acompanhados por um elemento da GNR, circunstância que coloca em causa a sua segurança no caso de ocorrência de algum incidente com passageiros durante a revista de bagagens», revelam os comunistas.

O Grupo Parlamentar do PCP considera esta situação «incompreensível», já que a proibição de aceder à zona restrita impede os militares da GNR «de cumprir a sua missão de garantir a segurança de pessoas e bens».

Os deputados Paulo Sá e Jorge Machado levaram este assunto à Assembleia da República e perguntaram ao Governo se «considera aceitável que a GNR esteja impedida de aceder à zona restrita do Aeroporto de Faro».

Por outro lado, pedem aos membros do executivo que justifiquem esta situação, questionando-os sobre «que medidas, urgentes, serão tomadas pelo Governo para garantir a reposição da normalidade no Aeroporto de Faro».

sulinformacao

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