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O Lar Residencial para pessoas com deficiência do Centro de Assistência Social Lucinda Anino dos Santos (CASLAS), em Lagos, não está a funcionar em pleno e a sua total utilização está dependente de uma resposta da Segurança Social, que está há 2 anos para chegar. Uma situação que levou o Grupo Parlamentar do PCP a questionar o Governo, exigindo esclarecimentos sobre este caso.

«O Lar Residencial tem capacidade para receber 40 utentes, dispondo de 20 quartos duplos, sala de convívio, enfermaria, refeitório e lavandaria. Contudo, o acordo com a Segurança Social apenas contempla 30 utentes, pelo que o Lar Residencial do CASLAS está a funcionar abaixo da sua capacidade. Há cerca de dois anos, o CASLAS apresentou à Segurança Social um pedido de alteração do acordo, para que este passasse a contemplar 40 utentes no Lar Residencial. A Segurança Social ainda não respondeu», resumiu o PCP na exposição que fez ao Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, na Assembleia da República.

«Esta atitude da Segurança Social é tanto mais inadmissível, quando se sabe que existe uma lista de espera com mais de 20 pessoas com deficiência que aguardam uma vaga no Lar Residencial», acrescentaram os comunistas.

Esta situação foi identificada por uma delegação do PCP que visitou a IPSS lacobrigense. O CASLAS, fundado em 1931, dispõe atualmente de várias valências: jardim-de-infância e creche, lar de infância e juventude, centro comunitário, centro juvenil e unidade de apoio a pessoas com deficiência.

«Esta última valência está organizada em três unidades distintas e complementares: Lar Residencial, destinado a pessoas com deficiência motora, de ambos os sexos, dos 16 aos 55 anos, que necessitam de apoio nas suas atividades da vida diária; Centro de Atividades Ocupacionais, que tem como objetivo permitir às pessoas com deficiência motora grave ou moderada realizar um conjunto de atividades que contribuam para melhorar o seu bem-estar; e Unidade de Reabilitação Profissional, que dá resposta ao nível da formação e integração profissional de pessoas com deficiência», descreveu o PCP.

Os comunistas exigem que o Governo explique porque razão a Segurança Social ainda anão respondeu a este pedido e ainda se a Segurança Social irá alterar o acordo com a CASLAS, permitindo que esta instituição receba mais 10 cidadãos com deficiência no seu Lar Residencial.

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