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O PSD Algarve acusa o Governo e o PS de temerem que «os olhanenses possam livremente escolher outro rumo para o concelho», nas Eleições Autárquicas, marcadas para 1 de Outubro.

Na base da acusação do principal partido da oposição, em Olhão, estão «os mundos e fundos» prometidos pelo ministro  do Ambiente João Matos Fernandes, que anunciou a iminente renovação da concessão da Ilha da Armona ao Município de Olhão por mais 30 anos há cerca de duas semanas, em Tavira.

Isto quando, dizem, esta renovação «já ocorreu em 2013, por mais 10 anos, e vigorará – sempre por sucessivos períodos de 10 anos – até que uma das partes a denuncie».

Em vez destas promessas, o PSD queria que «o Governo interrogasse publicamente a Câmara Municipal de Olhão, e o seu presidente, pelo não cumprimento integral das obrigações a que o município olhanense está vinculado no âmbito da concessão da Ilha da Armona, nomeadamente no que se refere ao saneamento básico e à existência de fossas sépticas, em prejuízo das populações e em grosseira violação da lei».

Outro dos pontos dos sociais-democratas é o modo «como o Município tem conduzido os processos de licenciamento de construção na referida ilha, que o próprio Ministério do Ambiente assumiu perante a Assembleia da República serem ilegais, e que estão na génese de notificações de demolições e que podem acarretar a perda de mandato dos autarcas envolvidos».

O movimento “Sim.Juntos por Olhão”, liderado pelo candidato independente Luciano Jesus, mas apoiado pelo PSD, está, segundo este partido político, «pela primeira vez, desde o 25 de Abril» a discutir a «hegemonia que o PS sempre deteve no município olhanense»  e a «afrontar os “privilégios” que “algumas” famílias sentem possuir “por direito próprio” de conduzir a seu “bel-prazer” os destinos de Olhão».

O PSD conclui dizendo que está confiante «na decisão dos olhanenses nas próximas eleições autárquicas».

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