Rui Rio, candidato a presidente do PSD, visitou, no passado sábado, 4 de Novembro, a sede deste partido, em Loulé, onde disse que é «prioritário» avançar com a construção do Hospital Central do Algarve.
De acordo com o antigo presidente da Câmara do Porto, «é vital olhar para a região algarvia com outros olhos e potenciar a construção de um conjunto de infraestruturas em áreas como a educação, a ação social e o apoio à população envelhecida».
Na sede do PSD de Loulé juntaram-se cerca de 200 militantes, como Francisco Amaral, mandatário distrital da candidatura e presidente da Câmara de Castro Marim, Cristóvão Norte, deputado na Assembleia da República, Desidério Silva, presidente da Região de Turismo do Algarve, Macário Correia, antigo presidente das Câmaras de Faro e Tavira, Rui Cristina, presidente do PSD/Loulé, e Bruno Sousa Costa, diretor regional de campanha e presidente do PSD/São Brás de Alportel.
Durante a intervenção inicial, Rui Rio salientou «a necessidade de reformar, com urgência, o atual regime político de modo a que as pessoas possam voltar a falar de política e a aproximarem-se, numa lógica mais democrática, do debate politico».
O candidato disse ainda que «o PSD não tem, hoje em dia, a força e a vitalidade de que Portugal precisa e isso é fruto de erros do passado. Portugal precisa de um PSD forte que seja uma referência».
Rui Rio, que está em campanha, assumiu também que a sua candidatura é nacional e não apenas partidária.
«O que os militantes do PSD vão escolher é aquele que tem mais condições e aceitação por parte de todos os portugueses para ser o próximo primeiro-ministro de Portugal, e eu acredito que reúno esse consenso», considerou.
O candidato a presidente do PSD disse ser necessário reduzir as assimetrias no Algarve e no país, concordando que é preciso encontrar novos modelos económicos e de investimento que sejam uma alternativa credível ao paradigma do turismo.
No período de debate com os militantes algarvios que se seguiu, Rio explicou a sua posição sobre alguns temas importantes para a região algarvia.
Nesse sentido, quanto à formulação da lista de deputados do PSD, insistiu que «a prioridade será dada às pessoas do respetivo distrito que se tenham evidenciado pela sua competência», pois não concorda «que a comissão política nacional imponha nomes».
É que, acredita, «cada distrito terá pessoas com qualidade suficiente para representar os seus conterrâneos na Assembleia da República».
