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O alegado encurtamento do horário das consultas de vigilância e de grupo de risco, assim como as consultas de adulto na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados 1 do ACES Central de Faro, situada no Centro de Saúde da capital algarvia, motivou o envio de uma questão pelo Grupo Parlamentar do PCP ao Ministério da Saúde.

Os peputados Paulo Sá e Paula Santos, o primeiro eleito pelo círculo eleitoral do Algarve, foram os autores desta iniciativa, que os comunistas justificam com «informações chegadas ao Grupo Parlamentar do PCP» que, a confirmar-se, acarretariam «graves prejuízos para os utentes».

Segundo apurou o Partido Comunista, « apesar de no horário da tarde as consultas deverem ocorrer das 13 às 20 horas, e de no sistema informático estas consultas estarem a ser marcadas neste horário, aos utentes estaria a ser dada a indicação para comparecerem às consultas apenas a partir das 16-17 horas».

Ou seja, caso os relatos sejam fieis à realidade, «as consultas previstas para um período de 7 horas, acabariam por se realizar num período bem mais curto, de apenas 3-4 horas». Daí a questão à tutela, tendo em vista «um cabal esclarecimento desta situação».

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